O antiácido
Leite de Magnésia de Phillips é vendido desde 1911, em frascos
de vidro azul. A partir de 1959, a Cisper passa a fornecer as embalagens
azuis, em função do seu desenvolvimento tecnológico,
que também passou por mudanças.
Pressionada pelos concorrentes, a SmithKline
Beecham, fabricante do produto, redesenhou a embalagem plástica, trocou
a antiga tampa de pressão por outra de rosca e colocou rótulos
adesivos. Além disso, lançou a opção com
sabor hortelã. A gerência de produtos da empresa garante que
há pesquisas mostrando que sete em cada dez famílias brasileiras
possuem pelo menos um frasco de Leite de Magnésia em casa.
Fonte :
www.glaxo.com.br- Revista Isto É,
julho 97
Sabor que resiste ao tempo
Criada em 1886, em Atlanta, nos Estados
Unidos, a Coca-Cola só chegou ao Brasil em 1942, em um esforço
de guerra determinado por Robert Woodruff, na época.
Durante a II Guerra Mundial, ele assegurou
aos soldados norte-americanos que, onde quer que estivesses, poderiam tomar
uma Coca-Cola gelada pelo mesmo preço de 5 cents e com o mesmo sabor.
Foi assim que o refrigerante desembarcou em Recife
(PE) que, junto com Natal (RN), formou o “Corredor da Vitória’, uma
parada obrigatória de todos os navios que rumavam para a Europa em
guerra.
Para entregar aos pracinhas, o refrigerante era
produzido inicialmente na Fábrica de Água Mineral Santa Clara,
em Recife, até serem instaladas minifábricas naquela cidade
e em Natal. Na realidade, as minifábricas são apenas kits com
os equipamentos básicos para a produção de refrigerantes
A primeira fábrica de verdade
foi instalada na então capital, Rio de Janeiro, no bairro de São
Cristóvão. Em 1943, a Coca-Cola abre em São Paulo sua
primeira filial no País. Em 1945 é inaugurada a segunda fábrica
carioca, também em São Cristóvão, mas com uma
novidade : uma máquina Liquid 40, capaz de produzir 150 garrafas por
minuto e uma lavadeira. Nesse mesmo ano, a empresa inicia no País
o sistema de franquia, com a primeira licenciada a produzir o refrigerante
em Porto Alegre,RS.
Em São Paulo, ocorre o primeiro
passo, em 1959, para implantar o conceito de vasilhame em casa e a venda
em domicilio. Um grupo de simpáticas jovens percorre as casas e promove
a degustação da bebida. Com os vasilhames em casa, fica mais
fácil ter sempre à mesa uma Coca-Cola, novidade que conquistou
em definitivo as donas de casa. Era a Coca-Cola família que chegava.
Na virada da década, início dos anos 60, a companhia
lança o produto na garrafa média, 290 ml. De 1957 a 1962, com
o avanço tecnológico e o surgimento de fornecedores de matérias-primas,
o concentrado, até então importado, passa a ser feito no Brasil,
no Rio de Janeiro (em 1990 passaria a ser feito em Manaus – AM). Neste mesmo
período, várias fábricas são inauguradas
no Brasil.
No final da década de 60, o
país já conta com mais de 20 fábricas de Coca-Cola,
que num esforço extraordinário abastecem todo o território
nacional. Os anos 70 chegam com uma inovação: as máquinas
post-mix, que oferecem ao consumidor a Coca-Cola fresquinha, feita na hora,
servida em copos. No mesmo ano, outras quatro máquinas são
instaladas em estabelecimentos cariocas, oferecendo maior economia de esforço
e tempo: com uma máquina no balcão e um tanque de aproximadamente
63cm3 é possível servir o equivalente a 400 garrafas
médias de refrigerante.
Em 1988, a empresa inunda o mercado
brasileiro com várias novidades. Primeiro, as embalagens one way,
depois, a tampa com rosca, que abriu espaços para outras embalagens
maiores, que dificilmente poderiam ser acondicionadas em pé nos refrigeradores
convencionais. No final dos anos 80, o sistema Coca-Cola já
tem 36 franqueados no País.
Em 1988, a Coca-Cola também
relança as misturas com ainda mais sofisticação e realismo:
um miniengradado para cada esis garrafinhas. Seis milhões de miniaturas
são disputadas avidamente pela legião de fãs do refrigerante.
Inicia-se a década de 90 e a fabricante coloca no mercado a Big Coke
(dois litros) e a embalagem 1,251. Em junho de 90, lança a lata de
alumínio 100% reciclável para toda a sua linha de produtos.
Pouco tempo depois, chega ao mercado
a maior revolução em termos de embalagem dos últimos
50 anos : a Super Família, garrafa plástica retornável
de 1,5 l que, além de prática, atende as exigências da
legislação internacional de proteção ambiental.
O Brasil saiu na frente a adotar a
embalagem, após a Alemanha e a Holanda. Em 1992, a Coca-Cola comemora
50 anos de atividade no Brasil com mais uma iniciativa pioneira: lança
no País as Coke Machine- máquinas de vender refrigerantes em
lata.
Primeiro refrigerante light do País,
a Coca-Cola light foi apresentada ap público em 1997. Quatro anos
mais tarde, em 2001, a famosa garrafa contour de 237 ml, marca registrada
da Coca-Cola criada em 1916, é relançada no mercado brasileiro
para reforçar autenticidade e exclusividade da marca.
Fonte:
www.coca-cola.com.br
AOS 100 ANOS,
VALDA DE ROUPA NOVA
Fonte :
www.valda.com.br
Inventadas em 1902
pelo farmacêutico Henri Cannone, as Pastilhas Valda foram um dos primeiros
produtos farmacêuticos industrializados. Por conter uma substância
anti-séptica, eram o único medicamento capaz de combater as
doenças respiratórias que apavoravam a população.
Correram mundo afora e chegaram ao
Brasil e chegaram ao Brasil em 1914 conforme anúncios publicados na
revista "Caras e caretas". O Sr. Eugène Barrenne, empresário
do setor farmacêutico, começou a comercializar as pastilhas
em 1925. No início, elas eram
importadas da França e colocadas no mercado brasileiro através
das farmácias e drogarias. Naquela época, as pastilhas eram
comercializadas em papel-cartão.
Por volta de 1935, a fabricação
local do produto tornou-se indispensável. Por isso, Barrene comprou
um terreno em são Cristóvão e construiu uma fábrica.
Procurou o inventor das Pastilhas, Henri Cannone, e solicitou a ele um financiamento
somente para a compra das máquinas e know-how de fabricação
das Pastilhas.
Canonne não só concordou
em fornecer as máquinas como mandou um técnico francês
ao Brasil a fim de orientar a montagem do laboratório do Rio de Janeiro.
As pastilhas Valda conseguiram então em abril de 1936, o registro
de medicamento outorgado pela Diretoria de Defesa Sanitária Internacional
e da Capital da República - Departamento nacional de Saúde
Pública.
Entre 1937/38, a fábrica começou
a funcionar, com o nome de Sociedade Farmacêutica Bresival Ltda. e
comercializou os produtos Valda até 1975
partir desta época, o herdeiro desta grande tradição
farmacêutica, Dr. Jacques Canonne, farmacêutico, presidente do
grupo Valda, decidiu assumir o destino das famosas pastilhas criando o laboratório
Valda, cuja razão social foi modificada para Laboratório Canonne
em 1986.
Em 2001, atendendo às solicitações
dos tradicionais consumidores das Pastilhas Valda, que através de
uma pesquisa demonstraram certo descontentamento com o ultrapassado sistema
de abertura e o som emitido no contato com o metal, a centenária latinha
foi substituída por uma embalagem super prática , em plástico
metalizado reciclável.
Com visual moderno, as novas embalagens
são bem mais leves e tem sistema de fechamento simples, bastando apenas
girar e puxar a tampa para abri-la, o que ao mesmo tempo impede que ela abra
dentro do bolso ou da bolsa, por exemplo.
Atualmente, as Pastilhas também são oferecidas
em embalagens de papel-cartão nas versões diet e normal.
COM CARA DE CREDIBILIDADE
Fonte;
www.gillette.com.br
"Melhor do que inventar um produto que todo mundo use,
é
fabricar um produto que todos usem, joguem fora e
depois voltem para comprar mais."
Quem emprestou o nome à categoria
das lâminas de barbear foi a Gillette. Até o século XIX,
a atividade de barbearia era desempenhada apenas por profissionais, utilizando
navalhas. O norte-americano King Camp Gillette, em uma manhã quente
de 1895, ao fazer a barba, simplesmente teve um momento de inspiração
e idealizou um aparelho que revolucionou o ato de barbear para sempre. Muito
mais prático do que a navalha que ele vivia tendo que levar a um amolador.
Era isso, um sistema de barbear de longa durabilidade
que utilizasse lâminas descartáveis. O segredo não era
propriamente o aparelho, e sim a lâmina, uma camada fina de aço
afiada dos dois lados, que poderia ser usada algumas vezes e depois substituída.
Mas faltava ainda
a tecnologia e seis anos se passaram até que Gillette encontrasse
o sócio certo: William Nickerson, engenheiro mecânico de sucesso,
formado no Massachussets Institute of Technology, que acreditou na lâmina
de barbear e decidiu fabricá-la, contrariando expectativas pessimistas
de especialistas da época.
Em apenas dois anos, lâminas
e aparelhos revolucionários foram colocados à venda, inaugurando
a era de produtos descartáveis, que se estendeu a diversas outras
categorias de produtos descartáveis.
Após isso, o desafio maior foi
o de mudar os hábitos de barbear vigentes na época. Durante
a Primeira Guerra Mundial, um grande passo foi dado nesse sentido, quando
a Gillette enviou um aparelho de barbear para cada soldado americano.
Assim, muitos deles acabaram adquirindo o hábito
de barbear-se em casa, ao invés de irem ao barbeiro.
Nesta época, as lâminas
eram embaladas uma a uma, em papéis com o retrato e a assinatura de
King C. Gillette. Ao criar a embalagem assinada pelo inventor e fabricante,
a Companhia desde cedo conquistou a credibilidade do público.
Os anos se passavam, e diversos aperfeiçoamentos
foram sendo introduzidos nos aparelhos e nas lâminas. Cada vez mais
consolidava-se o reconhecimento da Gillette como líder do mercado
de lâminas para barbear.
Em 1939, a Gillette, que já
figurava entre as maiores companhias do mundo, começou a patrocinar
o esporte. Esta atitude, muito simpática ao público, se mantém
até hoje, como, por exemplo, no patrocínio das Copas do Mundo
de Futebol. Está no País desde 1926.
HÁ 65 ANOS, UM SONHO DE BOMBOM
Os bombons Sonhos
de Valsa foram lançados no Brasil em 1938, pela Lacta, hoje Kraft
Foods. Com poucas alterações da embalagem ao longo dos anos,
o produto é líder em seu segmento, sendo considerado símbolo
dos casais de namorados. A primeira embalagem do Sonho de Valsa se reumia
em um papel estanho vermelho que envolvia o bombom e depois era recoberto
com celofane transparente.
Como rótulo, um selo preto central
com o nome do produto e o desenho de um violão. Era vendido por quilo
só em bombonnières finas e consumido, preferencialmente, por
mulheres. A fim de ganhar também o público masculino, em 1942,
a embalagem recebeu alguns retoques, com a utilização do papel
celofane com a cor maravilha, forte e vibrante.
Naquela época, o bombom também
aumentou de tamanho, passou a ser comercializado por unidade e teve sua distribuição
ampliada para bares, armazéns e outros lugares mais populares.
O violão e o nome do bombom
passaram a ser gravados no celofane cor de maravilha, e ao seu lado foi introduzida
a figura de um casal dançando em traje de gala com a incorporação,
portanto, de uma figura masculina. Nas bordas foram impressas algumas notas
musicais extraídas de urna valsa do compositor Johann Strauss. O celofane
deixou de ser transparente e passou a ser cor maravilha, nome extraído
de uma flor.
O Produto ganhou,
ainda em 1942, uma campanha publicitária que sugeria: "Saboreie um
bombom com a sua namorada". De 1942
para cá, a embalagem do Sonho de Valsa permaneceu praticamente inalterada,
apenas com sutis mudanças no formato das letras no selo e na roupa
dos dançarinos com a introdução de outros instrumentos
musicais. A receita também continua a mesma - um wafer recheado com
massa e pedacinhos de castanha de caju, coberto com duas camadas de chocolate.
A feliz combinação de
conteúdo e continente fez do Sonho de Valsa um verdadeiro fetiche,
ansiado por muitos brasileiros que moram no exterior, e um produto muito
bem sucedido comercialmente.
A embalagem seduz à medida que
chama atenção do consumidor. Através de um apelo visual,
ela provoca uma atração, que gera um desejo, atingindo o inconsciente.
A sedução efetiva-se através de um clima que envolve
toda a embalagem."
Se nesse meio tempo a Lacta mudou de
mãos, comprada em 1996 pela multinacional Philip Morris, o que não
se alterou foi a compreensão do poder de atração dessa
antiga embalagem, com seu clima romântico agora acentuado pelo slogan
criado pela agência Full Jazz: "Sonho de Valsa. O amor tem esse sabor."
Em dezembro de 2000, atendendo às
solicitações dos consumidores do bombom, foi apresentada ao
público a Lata para Presente, especial para ocasiões como aniversário,
dia das mães, dos pais, dos namorados ou Natal.
Um ano mais tarde, em 2001, a embalagem
passou por uma reformulação e ganhou um novo logotipo, mais
moderno. Sai a figura do violão, as letras ganham mais movimento e
os casais dançando mudaram de posição.
A embalagem também ficou mais
forte, protegendo melhor o produto. Seu recheio permanece com o mesmo sabor,
mas agora deve ficar cremoso por mais tempo.Foi lançada também
a caixa com seis unidades, com os mesmos desenhos românticos da lata
de 230 g.
A segunda e última alteração
ocorreu em maio de 2001, com mudanças sutis. O casal ganhou um design
dinâmico e o logotipo uma versão mais atualizada, com letras
maiores e mais modernas que facilitam com letras maiores e mais modernas
que facilitam a leitura. Como parte das comemorações dos 90
anos da Lacta, a Kraft Foods criou o Sonho de Valsa Branco, com o mesmo recheio
e casquinha de wafer do bombom atual, agora com cobertura de chocolate branco.
ROSA É A COR DA BELEZA
Fonte:
www.leitederosas.com.br
Em 1929, Francisco
Olympio de Oliveira, vindo do Amazonas, mudou-se para o Rio de Janeiro com
a idéia de criar um produto para a preservação da beleza
feminina. Ajudado pelo amigo farmacêutico, desenvolveu o Leite de Rosas,
produzido e envasado em sua própria casa em frascos de vidro, com
70 ml.
Com o sucesso de vendas, instalaram
uma fábrica e usaram o rádio para anunciar o produto, patrocinando
astros como Orlando Silva e Elza Marzulo, além de marcar presença
constante nas revistas mais famosas da época, como “Fon-Fon”, “Jornal
das Moças” e “Revista do Rádio”. Na década de 50, patrocinou
o Concurso Miss Brasil na televisão. Naquela época, além
do frasco de 60 ml, produzia também o de 160 ml.
Em 1967, o Leite de Rosas muda de vidro
e passa a ser embalado em frascos de PVC transparente com as mesmas dosagens
: 70 ml e 160 ml. A primeira embalagem plástica já tinha a
combinação de cores atual, porém o frasco era branco
e o texto rosa. Logo depois, invertendo-se o jogo de cores (o frasco passou
a ser rosa e o texto, branco) cria-se uma forte identidade da marca, consolidada
até hoje.
A nova embalagem,
fabricada internamente, além de baixar o custo do produto, gera muitos
empregos e posiciona a Leite de Rosas, como quinto maior transformador de
plásticos do estado do Rio de Janeiro. Atualmente, as embalagens são
comercializadas em frascos de PVC rosa com texto branco em 310 ml, 170 ml,
100 ml e 60 ml.
Publicidade do achocolatado Toddy publicado na Revista
Vida Doméstica (RJ) em 1949. Com o final da II Guerra Mundial em 1945,
o comércio interno brasileiro entra em fase de franca expansão
Cartaz publicado na revista Vida Doméstica
(RJ) em outubro de 1952. Em 1948, o Biotônico Fontoura já figurava
entre os produtos de maior prestígio e preferência dos consumidores.