Barragon
January 8th, 2006, 01:14 PM
Uma quinta vai juntar o conforto hoteleiro com a gastronomia local para apurar o paladar, um jardim de aromas para exercitar o olfacto e uma casa sem tecto para dar espaço à visão.
http://thumbs.sapo.pt/?pic=http://jn.sapo.pt/2006/01/08/9068461.jpg&H=250&W=250&errorpic=http://jn.sapo.pt/images/lusomundo/jn/errorpic.gif
A Quinta do Vale Covo, em Paradela, fica a pouco mais de quatro quilómetros do centro de Sever do Vouga.
É um dos projectos turísticos mais arrojados da região. A Quinta do Vale Covo, na freguesia de Paradela, Sever do Vouga, quer explorar os cinco sentidos através da criação de infra-estruturas que agucem o olfacto, tacto, visão, paladar e audição. O novo espaço turístico está orçado em dois milhões de euros. Vai integrar diversas modalidades de alojamento e animação turística, através da recuperação do património arquitectónico. Os investidores (locais) preferem, para já, manter o anonimato. O projecto, na melhor das hipóteses, só estará concluído em 2008.
O núcleo da estalagem surge com a recuperação da casa mãe. Os traços originais do edifício, que irá comportar a recepção e os serviços de hospedagem, serão mantidos. Tem capacidade para alojar 60 pessoas, que ficarão distribuídas pelas suites e casas vizinhas, que funcionarão de forma mais autónoma, mas com a possibilidade dos hóspedes usufruírem dos serviços de refeição e lavandaria.
A preocupação com a natureza é uma constante em todo o projecto a quinta possui árvores centenárias e uma vegetação rica. Por isso, os edifícios a serem construídos foram pensados de forma a haver harmonia na paisagem. Nas margens do rio Vouga, está prevista a reflorestação. Os eucaliptos serão substituídos por árvores autóctones, como o castanheiro, carvalho e sobreiro.
Avança com ou sem apoios.
O projecto é uma candidatura ao PITTER-Programas Integrados Turísticos de Natureza Estruturante e Base Regional, que, de acordo com os investidores, encontra-se em fase final de análise. No entanto, há uma garantia por parte da equipa em manter o projecto com ou sem a aprovação do PITTER. Caso seja aprovado, o prazo de execução é de dois anos. Se não for, a obra poderá demorar mais tempo.
Numa vertente lúdica, o projecto contempla a construção de cinco áreas que visam explorar os cinco sentidos.
Na zona do paladar, o espigueiro existente vai ser remodelado e será construída uma cozinha tradicional. O objectivo é recriar a gastronomia local, onde o paladar será desenvolvido, através da confecção de enchidos e fumeiros. Dessa forma, os hóspedes terão oportunidade de participarem em actividades ligadas à rica culinária da região.
Para aguçar o olfacto, o projecto prevê o Jardim de Aromas, uma área onde serão cultivadas plantas aromáticas, que poderão ser usadas nos serviços da hospedagem, como a confecção de chás. A jardinagem terapêutica é uma das possibilidades para quem quiser desfrutar de um contacto mais privilegiado com a terra.
A criação de um espaço para a contemplação dos cosmos é a forma de estimular a visão uma casa sem tecto permitirá aos hóspedes um momento de relaxamento, com o céu como limite.
Para o tacto será criada uma mini quinta pedagógica, com galinhas e coelhos. Haverá igualmente cavalos para a realização de circuitos.
O estímulo da audição é conseguido em todo o espaço envolvente, quer através dos cursos de água ou das aves autóctones, com todos os sons que a natureza proporciona, num espaço isolado e despoluído.
Ainda na área de lazer, os cursos de água serão aproveitados para a construção de lagos e piscinas naturais, para além de uma piscina coberta e envidraçada. Todas as actividades de animação serão realizadas com monitores especializados.
Os investidores pretendem que a Quinta seja a porta para que os turistas conheçam o concelho, prevendo-se uma colaboração com a autarquia e com as empresas de turismo aventura.
Números
25
hectares é o espaço da Quinta do Vale do Covo.
5 zonas temáticas serão criadas de forma a estimular os sentidos. 2 milhões de euros é o valor do projecto que se encontra em análise.
60
Pessoas é a capacidade do alojamento.
Alternativa
Campismo
Os jovens não foram esquecidos no projecto que prevê uma área dedicada ao campismo. Para grupos que queiram acampar, as margens do rio Vouga será o local para uma hospedagem mais económica. Os grupos têm a possibilidade de usufruir dos serviços da unidade hoteleira, como refeições e lavandaria. Dessa forma, os pais podem estar hospedados nas suítes, com a tranquilidade de saberem que os seus filhos estão por perto. Caso os jovens não optem pelos serviços de hotelaria do parque, podem acampar de forma mais autónoma, ao usufruir das infra-estruturas próximas, como é o caso das churrasqueiras.
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A Quinta do Vale Covo, em Paradela, fica a pouco mais de quatro quilómetros do centro de Sever do Vouga.
É um dos projectos turísticos mais arrojados da região. A Quinta do Vale Covo, na freguesia de Paradela, Sever do Vouga, quer explorar os cinco sentidos através da criação de infra-estruturas que agucem o olfacto, tacto, visão, paladar e audição. O novo espaço turístico está orçado em dois milhões de euros. Vai integrar diversas modalidades de alojamento e animação turística, através da recuperação do património arquitectónico. Os investidores (locais) preferem, para já, manter o anonimato. O projecto, na melhor das hipóteses, só estará concluído em 2008.
O núcleo da estalagem surge com a recuperação da casa mãe. Os traços originais do edifício, que irá comportar a recepção e os serviços de hospedagem, serão mantidos. Tem capacidade para alojar 60 pessoas, que ficarão distribuídas pelas suites e casas vizinhas, que funcionarão de forma mais autónoma, mas com a possibilidade dos hóspedes usufruírem dos serviços de refeição e lavandaria.
A preocupação com a natureza é uma constante em todo o projecto a quinta possui árvores centenárias e uma vegetação rica. Por isso, os edifícios a serem construídos foram pensados de forma a haver harmonia na paisagem. Nas margens do rio Vouga, está prevista a reflorestação. Os eucaliptos serão substituídos por árvores autóctones, como o castanheiro, carvalho e sobreiro.
Avança com ou sem apoios.
O projecto é uma candidatura ao PITTER-Programas Integrados Turísticos de Natureza Estruturante e Base Regional, que, de acordo com os investidores, encontra-se em fase final de análise. No entanto, há uma garantia por parte da equipa em manter o projecto com ou sem a aprovação do PITTER. Caso seja aprovado, o prazo de execução é de dois anos. Se não for, a obra poderá demorar mais tempo.
Numa vertente lúdica, o projecto contempla a construção de cinco áreas que visam explorar os cinco sentidos.
Na zona do paladar, o espigueiro existente vai ser remodelado e será construída uma cozinha tradicional. O objectivo é recriar a gastronomia local, onde o paladar será desenvolvido, através da confecção de enchidos e fumeiros. Dessa forma, os hóspedes terão oportunidade de participarem em actividades ligadas à rica culinária da região.
Para aguçar o olfacto, o projecto prevê o Jardim de Aromas, uma área onde serão cultivadas plantas aromáticas, que poderão ser usadas nos serviços da hospedagem, como a confecção de chás. A jardinagem terapêutica é uma das possibilidades para quem quiser desfrutar de um contacto mais privilegiado com a terra.
A criação de um espaço para a contemplação dos cosmos é a forma de estimular a visão uma casa sem tecto permitirá aos hóspedes um momento de relaxamento, com o céu como limite.
Para o tacto será criada uma mini quinta pedagógica, com galinhas e coelhos. Haverá igualmente cavalos para a realização de circuitos.
O estímulo da audição é conseguido em todo o espaço envolvente, quer através dos cursos de água ou das aves autóctones, com todos os sons que a natureza proporciona, num espaço isolado e despoluído.
Ainda na área de lazer, os cursos de água serão aproveitados para a construção de lagos e piscinas naturais, para além de uma piscina coberta e envidraçada. Todas as actividades de animação serão realizadas com monitores especializados.
Os investidores pretendem que a Quinta seja a porta para que os turistas conheçam o concelho, prevendo-se uma colaboração com a autarquia e com as empresas de turismo aventura.
Números
25
hectares é o espaço da Quinta do Vale do Covo.
5 zonas temáticas serão criadas de forma a estimular os sentidos. 2 milhões de euros é o valor do projecto que se encontra em análise.
60
Pessoas é a capacidade do alojamento.
Alternativa
Campismo
Os jovens não foram esquecidos no projecto que prevê uma área dedicada ao campismo. Para grupos que queiram acampar, as margens do rio Vouga será o local para uma hospedagem mais económica. Os grupos têm a possibilidade de usufruir dos serviços da unidade hoteleira, como refeições e lavandaria. Dessa forma, os pais podem estar hospedados nas suítes, com a tranquilidade de saberem que os seus filhos estão por perto. Caso os jovens não optem pelos serviços de hotelaria do parque, podem acampar de forma mais autónoma, ao usufruir das infra-estruturas próximas, como é o caso das churrasqueiras.