18/08/2008
Mutação Patrimonial e do Ambiente Natural
Werno Herckert, Membro da Academia Brasileira de Ciências
Contábeis. Membro da Associação Científica Internacional do
Neopatrimonialismo.
Há movimento constante na riqueza aziendal e, igualmente, transformação no
entorno ecológico. Todos os elementos que constituem o patrimônio tendem ao
movimento e influenciam o ambiente natural, gerando fenômenos ambientais. Assim
como o movimento patrimonial modifica o ambiente natural esse também modifica o
patrimônio gerando fenômenos patrimoniais. Isto é axiomático.
Sobre essa matéria diz Lopes de Sá (1999): parece-me axiomático que: ¨O
entorno ecológico transforma-se com o transformar da riqueza das células sociais
e a riqueza das células sociais se transforma com o transformar do entorno
ecológico¨. Ou seja: ¨há uma inequívoca interação transformadora entre o
ambiente natural e o patrimônio das células sociais¨. Ou ainda, quer o
patrimônio, quer o ambiente natural, sujeita-se às leis supremas da
¨transformação¨ e às de um regime de ¨interação¨ Ver Contabilidade ambiental:
uma responsabilidade social em www.crcmg.org.br.
Nessa interação constante deve-se buscar a eficácia do fenômeno patrimonial e
do fenômeno do meio ambiente natural.
O contador é o profissional capaz de criar modelo contábil para essa
eficácia. Faz-se necessário à eficácia entre o fenômeno contábil e o fenômeno
ecológico para se conseguir o desenvolvimento econômico sustentável e este é um
novo desafio à contabilidade e à ciência da administração.
Como em trabalhos anteriores afirmei, o gestor da organização deve dar
atenção à necessidade do patrimônio e à necessidade do ambiente natural. Há um
limite da necessidade da célula social como há um limite da necessidade do meio
ambiental natural.
Há célula social que depende da natureza, mas há um limite de utilização da
natureza, para se perpetuar na temporalidade, tal como ocorre com as espécies na
biologia.
A indústria que utiliza a água, há um limite nessa utilização, deve aplicar
recurso (fenômeno patrimonial) em açudes de decantação, onde a água poluída pela
transformação patrimonial é despoluída (fenômeno ambiental) e devolvida
pura à natureza.
A indústria de papel que utiliza celulose deve preocupar-se com o plantio de
árvores, para cada árvore cortada deve plantar outra árvore.
Com a poluição da natureza pela atividade econômica da célula social gerou a
necessidade da harmonização entre a mutação patrimonial e do meio ambiente
natural e para que isso ocorra é fundamental a conscientização ecológica do
empresário e da comunidade a nível mundial.
O Neopatrimonialismo contábil prega, exatamente, o princípio de
fortalecimento do agente ambiental, quer humano, quer material, quer natural,
como fonte de motivação para a obtenção da eficácia.
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