Contextes de fronteira pour le sens abstrait
Currículo como espaço-tempo de fronteira cultural^*
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A autora defende que o currículo precisa ser pensado como espaço-tempo
de fronteira entre culturas, garantindo a centralidade da categoria
cultura em detrimento do conhecimento, caro à pedagogia crítica e ainda
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captada em há confronto, mas em que a opção possível estará sempre na
nebulosa fronteira em que é preciso negociar, em que é preciso criar
impossíveis formas de tradução. Por isso, meu objetivo neste texto é
conceitualizar o currículo como um espaço-tempo de fronteira no qual
interagem diferentes tradições culturais e em que se pode viver de
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Currículo como espaço-tempo de fronteira
Pensar o currículo como espaço-tempo de fronteira,^4 tendo como
parceiros autores pós-coloniais,^5 traz alguns perigos. Poder-se-ia
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Penso nos currículos escolares como espaço-tempo de fronteira e,
portanto, como híbridos culturais,^10 ou seja, como práticas
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"desterritorializados", "impurificados", num processo que explicita a
fluidez das fronteiras entre as culturas do eu e do outro e torna menos
óbvias e estáticas as relações de poder (García Canclini, 1998).
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Para pensar a diferença, passo a tratar, portanto, do currículo como
espaço-tempo híbrido, de fronteira entre culturas que se legitimam de
forma diferenciada.
Tratar o contemporâneo como espaço-tempo de fronteira é pensar em uma
cultura global e homogênea, mas também em lógicas culturais
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Assim, se o currículo pode ser visto como um espaço-tempo híbrido de
fronteira, ele é também uma arena em que se dá uma experiência
colonial. Nele convivem as culturas locais dos variados pertencimentos
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Ao pensar o currículo como espaço-tempo híbrido de fronteira, no qual
culturas negociam sua existência (e inexistência em formas puras),
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(1998), Hall (2003) e García Canclini (1998), têm utilizado a idéia de
fronteira (cultural) para nomear espaços em que culturas diferentes
entram em contato. Não se trata de entender o conceito como limite